
Nos troque planos sem sequer pedir
Sem perguntar a que é que tem direito
Sem lhe importar o que nos faz sentir
Eu sei que ainda somos imortais
Se nos olhamos tão fundo de frente
Se o meu caminho for para onde vais
A encher de luz os meus lugares ausentes
É que eu quero-te tanto
Não saberia não te ter
É que eu quero-te tanto
É sempre mais do que eu te sei dizer
Mil vezes mais do que eu te sei dizer
Por mais que a vida nos agarre assim
Nos dê em troca do que nos roubou
Às vezes fogo e mar, loucura e chão
Ás vezes só a cinza do que sobrou
Eu sei que ainda somos muito mais
Se nos olhamos tão fundo de frente
Se a minha vida for por onde vais
A encher de luz os meus lugares ausentes
É que eu quero-te tanto
Não saberia não te ter
É que eu quero-te tanto
É sempre mais do que eu sei te dizer
Mil vezes mais do que eu te sei dizer"
Mafalda Veiga
É silêncio e barulho, é frio e quente, é ausente e presente, é carinho e negação... E talvez por ser isto tudo e também por ser aquilo que não se descreve, talvez por ser uma constante contradição, eu comece aos poucos, a querer ir mais longe um bocadinho!
Não é seguro como o chão que piso, mas acredito que poderá ser o tapete voador que me levará para longe, onde o céu é sempre azul e o cheiro no ar é a algodão doce!
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